quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Clube Da Luta

ANÁLISE CRÍTICA DO FILME CLUBE DA LUTA
SÍNTESE
            Clube da Luta é um drama psicológico, dirigido por David Fincher
e conta a saga de Jack (Edward Norton), um executivo yuppie neurótico que trabalha em uma empresa de automóveis e busca no consumo a satisfação pessoal. Possui uma vida automatizada e valores superficiais, emprego estável, um confortável apartamento, além de se encontrar sozinho e viver apenas para si próprio. Mesmo assim, há seis meses não era capaz de deitar e dormir e ter uma noite tranquila devido a uma insônia. Jack se perdeu dentro de si mesmo, não conseguiu dar significado as suas ideologias insignificantes de busca de bens materiais.  Por isso, começa a frequentar sessões terapêuticas para pessoas com doenças crônicas e não o fazia por caridade, mas para se sentir melhor, porque quando encontramos pessoas com problemas maiores que os nossos somos movidos por um sentimento de superioridade, nos sentimos fortes e confortados por isso.


Quando sabemos que alguém está prestes a morrer prestamos mais atenção no que estes falam, e não nos preocupamos somente em esperar a nossa vez de falar. Jack não se preocupava com ninguém, e quando ele encontrou Marla Singer, uma mulher sensual e excêntrica, viu nela algo semelhante a ele, Marla também não tinha nenhuma doença, entretanto, Jack não viu em Marla a oportunidade de se abrir, ao contrário, viu uma concorrente, uma ameaça ao seu “disfarce”, talvez o medo do desconhecido tenha impedido Jack de ter um relacionamento sincero com Marla.
           O filme também faz uma crítica contundente ao sistema capitalista que vivemos hoje, onde somos avaliados não pelo que somos, mas pelo que temos. Jack se vê manipulado por este “mundinho de sonhos e fantasias superficiais”, como ele mesmo diz: “Essa é a mudança do sistema, o filme continua e ninguém na plateia faz a mínima ideia”. Jack começa a não sentir-se atraído pelo seu trabalho, pela sua vida e passa a viver na plateia, vive escravo do seu instinto de conforto, simplesmente vendo a sua vida passar, sem estímulo, começa a buscar dentro de si a pessoa que ele gostaria de ser e a partir daí, Jack “encontra dentro de si”: Tyler (Brad Pitt); um homem que vive sem medo, sem distrações, um homem que tem a capacidade de deixar o que não importa deslizar de verdade. Não se apega a riqueza.

O problema é que Jack não sabe tirar da sua fraqueza a força necessária para dar a volta por cima. Jack tem as suas qualidades, porém não é autocrítico, não coloca em questão os seus temores e não sabe extrair o negativismo e explorar as suas potencialidades. Se fosse possível peneirar Jack e Tyler e extrair somente suas qualidades, certamente teríamos um líder eficaz. Jack (cauteloso, disciplinado e inteligente), Tayler (perseverante, audacioso e persuasivo) uma combinação perfeita para um bom líder.  Jack não sabe lidar com Tyler, e passa a ser manipulado por sua mente. Tyler e Jack encontram uma nova forma de terapia: dar socos e pontapés em lutas sem finalidade; nada melhor para expelir suas angústias e frustrações. Mas ao passar do tempo, o Clube da Luta vai alcançando patamares mais altos, e mais perigosos. O Clube da luta torna-se o projeto destruição, movido em organização e muitas células.

ASPECTOS SOCIOLÓGICOS E SIMBÓLICOS DO FILME
           Clube da Luta retrata a sociedade contemporânea de uma maneira nada convencional. Ao contrário do que muitos pensam o filme não trata sobre violência extrema e gratuita, nem a banaliza. Clube da Luta é um filme sobre ideologia, com uma crítica bem ácida sobre as relações sociais atuais. A explosão da violência é utilizada como válvula de escape para o recalque provocado pelo intenso consumismo atual e os enlaces de uma convivência burocrática e fútil.
           O filme tem uma mensagem extraordinária, não podemos deixar de extrair e explorar as reflexões impostas pelo enredo. Não duvido de que existe dentro de cada um de nós um “Tyler” escondido, porém não devemos assassiná-lo por completo, podemos assassinar o que não nos convém, porém as qualidades sempre são bem vindas. A melhor forma de superar o egocentrismo é servindo as pessoas, até porque não somos o nosso emprego, nem o dinheiro que temos no banco e muito menos o carro que dirigimos; somos seres humanos que precisamos uns dos outros para encontrar sentido para nossa vida.  As pessoas que não compreendem o significado de se doar se perdem e se rendem aos “monstros” do seu ser. Não basta querer mudar, é preciso escolher mudar.Jack não consegue, entretanto, se livrar de sua insônia (causada pela falta de perspectiva) quando repentinamente entra em sua vida Tyler Durden (fica evidente que Jack e Tyler são a mesma pessoa), um carismático vendedor de sabonetes com uma filosofia de vida distorcida.  Tyler faz seus sabonetes utilizando gordura humana que ele pega de clínicas de lipoaspiração e os vende a lojas da alta sociedade americana, ironizando a sociedade de consumo que se limpa com as “sobras” do próprio corpo. Ele acredita que a autodestruição é o que faz realmente a vida valer a pena.
          “A sociedade se auto-realiza no seu conforto; encontra sua alma em seus automóveis, seus conjuntos estereofônicos, suas casas, suas cozinhas equipadas”. Essa é a crítica que o diretor faz, muito bem representada no filme. "Fomos criados pela televisão para acreditar que um dia, seríamos ricos, estrelas de cinema e do rock. Mas não seremos. E estamos aos poucos aprendendo isso". Neste argumento do personagem Tyler, vemos claramente o inconformismo, a angústia e o medo do homem ao "cair na real", e perceber que sua vida é muito mais do que as regras que ele e o sistema estabeleceram para viver. 


A modernidade parece ser constituída por suas máquinas, das quais os homens e mulheres modernos não passam de reproduções mecânicas. A anarquia do Clube da Luta é uma espécie de vanguarda e propunha estar fora dessa sociedade consumista para analisá-la e depois destruí-la.
         "A propaganda nos faz correr atrás de coisas, trabalhos que odiamos, para acabar comprando o que não precisamos". São essas e outras características que se deve enxergar em Clube da Luta: um filme que justifica todas as acusações da influência negativa que os filmes de Hollywood têm na socie
dade - e que a própria sociedade têm sobre a sociedade. E não existe nada mais inusitado e engraçado do que colocar Brad Pitt como o personagem anti-hollywood e Edward Norton como um cara alienado e com cara de bobo.
                                            

ÁGUA, SABÃO E VINAGRE 
            Além das críticas à sociedade de consumo e a alienação, as linhas de diálogo do filme estão repletas de tiradas místicas e simbolismos religiosos e até alquímicos. A água (sempre associada ao simbolismo da limpeza e renovação) inunda o casarão de Tyler que cai em pedaços. “toda vez que chovia tínhamos que cortar a energia. No final do primeiro mês não sentia mais a falta da TV. Nem me importava com a geladeira quebrada”, fala em off Jack com a imagem de Tyler cortando a energia dentro de um porão inundado. O simbolismo da renovação da água associado ao processo de progressivo desprendimento dos bens materiais.
        O sabão fabricado e comercializado por Tyler tem um simbolismo especial e irônico associado, mais uma vez, ao banho e água. O sabonete (fabricado à base de gordura humana que ele rouba do lixo das clínicas de lipoaspiração), vendido nas lojas de grife norte-americanas, demonstra a ilusão da assepsia na sociedade de consumo: um sabonete feito a partir de sobras do corpo humano, isto é, a partir da obesidade provocada pelo próprio consumismo compulsivo.
           Em outro momento a água é substituída por um pó químico, que provoca forte queimadura, jogado na mão de Jack por Tyler, num profundo significado simbólico de iniciação e de conscientização forçada pela dor. O antídoto não é água, mas vinagre.
           O vinagre possui um simbolismo que se encaixa nesse diálogo que é um verdadeiro ritual de iniciação que Tyler impõe ao Narrador. Para o Cristianismo o vinagre é o símbolo da paixão de Cristo e para a Alquimia é a consciência. 
         Consciência que Tyler quer criar com a própria dor da queimadura. Tyler impede que Jack desloque sua consciência para tentar fugir da dor através das técnicas de meditação dos grupos de auto-ajuda. “Aquilo é iluminação precoce”, critica Tyler. A iluminação deve vir da dor, do confronto do próprio corpo com um mundo abandonado por Deus. Aqui o vinagre é a consciência da dor de perder tudo para se sentir livre. 


Análise e compreensão psicológica e Filosófica

            Já sentiu aquele tédio num domingo a tarde onde você se pergunta “O que faço agora? Não tem nada de bom pra fazer”. Agora imagine fazer-se esse pergunta em todos os dias da semana. É exatamente assim que Jack vive em um insuportável tédio e uma necessidade imensa de encontrar um propósito em sua vida que o faça enxergar e sentir que viver vale apena, e que ele pode sim, fazer algo importante e que tenha sua graça e relevância.
            Todos os seres humanos, de uma forma ou de outra, precisam de um propósito em suas vidas. Essa questão pode ser muito bem encarada quando chegar a um certo momento de nossas vidas, e nos perguntamos “Por que eu estou aqui?” ou então “por que estou vivo?” e “qual o meu propósito?” Boa parte da população mundial esta sendo acometida por esta pergunta todos os dias, e em todos os dias pouquíssimas pessoas conseguem chegar a uma resposta ideal. Alguns morrem sem ao menos ter encontrado essa resposta...
            Entretanto. Jack, assim como a maior porcentagem da população mundial, tenta de forma desesperada e destrutiva suprir esta necessidade universal através da prática do consumismo, um erro tão grande, que podemos comprar tudo o que o dinheiro pode nos ofertar, mas também podemos vender nossa felicidade ao preço mais baixo possível. A princípio do consumismo se resume a está frase: “Objetos caros e práticos são tudo aquilo que precisamos para suprir e dar fim as nossas necessidades, até mesmo, as necessidades emocionais” (Um grande erro). Isso altamente perceptível quando Jack descreve o que compra para ter uma suposta vida ideal, perfeita e com os objetos e aparelhos mais belos e de ultima geração. Mas, as insônias e transtornos psíquicos ainda continuam o atormentando.

Depois de encarar seus problemas com insônia, Jack tanta ir ao médico para pedir medicamentos para poder dormir com tranquilidade, mas médico recusa dar-lhe esses remédios, tendo em vista que, de fato, muitas drogas para insônia ou antidepressivos devem ser apenas atores coadjuvantes em um tratamento psíquico ou emocional. Não que eles não ajudem, porém, uma parte da mente chamada EU (vontade consciente de tomar decisões) é que realmente deve agir para tratar os problemas. Assim sendo, o médico o receita ir a grupos de ajuda social que usa de tratamentos em grupo para ajudar os doentes anônimos. Jack vai então até eles, e de alguma forma, tenta encontrar conforto no sofrimento alheio. Jack tenta tornar-se útil para as outras pessoas e para si mesmo. Com um certo tempo, ele até consegue, porém... Procurar ajuda e aprender com o sofrimento de outros, pode ser uma forma de encontrar a si mesmo e encontrar a fonte de seus maiores temores. Mas viciar-se no ato de mentir para assim fazer-se útil, é o mesmo que mentir para si mesmo e enganar as lágrimas de outros.
Sigmund Freud diria q este é um exemplo muito prático de seu tratamento chamado CURA PELA FALA. Um tratamento que muitos utilizamos sem mesmo precisarmos ser psicólogos formados. A ideia de a cura pela fala se dá desta forma: Falar de suas dores mais profundas, pronunciar-se sobre seus temores mais intensos e suas tristezas mais aterradoras, são a melhor forma de se curar. Resumindo em uma frase: “A melhor maneira de nos ajudar, é permitir que os outros nos guiem.” (Sigmund Freud). Quantas e quantas vezes você não precisou de alguém para contar seus maiores medos, falar de suas raivas, de suas dúvidas, de seus grandes erros e arrependimentos e logo em seguida sentiu-se aliviado em ter contado para alguém? Pois esta é a cura pela fala.

“A dor do isolamento só existe no isolamento,
Uma vez compartilhada se evapora.”.
(Sigmund Freud)


    Não obstante, um descontentamento ao decorrer do filme acontece para Jack. Quando a personagem Marla Singer aparece e arruína com o seu tratamento calmo e agradável. Pois Jack não suportava ver outra pessoa como ele ali por perto, já que ele acreditava que havia espaço apenas para UM “falso Doente” ali. Em seguida, Marla se revela uma pessoa altamente depressiva e suicida, mais especificamente, uma suicida negativista passiva. Uma suicida passiva é aquele que tenta desfazer-se de sua vida da maneira mais indolor possível, mas que não tem toda a certeza e confiança para se matar, por isso, usa dos métodos mais ineficazes ou duvidosos para suicidar-se. O que enfatiza o ato de uma suicida passiva,é na cena quem que Marla tenta se matar tomando vários remédios de uma só vez, esse tipo de tentativa de suicídio pode ser muito ineficaz, pois muitos dos remédios podem sim enfraquecer o corpo, entretanto, pode não ser o suficiente para matar um individuo, por isso, este foi uma tentativa passiva.
Logo, Marla e Jack fazem um acordo para que cada um tenha seus dias e seus horários nos tratamentos, para que cada um possa aproveitar o tratamentos longe do outro. Porém, Jack deixa de ir aos locais e começa viajar de avião para vários lugares a procura de si mesmo ou algo interessante. Émile Durkheim, que foi um grande sociólogo, tinha uma teoria sobre fatos sociais onde diz que temos que tratar os fatos sociais como “coisas” e não deixar que nosso lado emocional e nem nossas opções pessoais, afetassem nossos julgamentos. Jack fez algo muito semelhante, entretanto, tratou a fonte dos fatos sociais como “coisas” ou seja, os seres humanos agora eram meros “amigos descartáveis.” Cada pessoa, contava uma história pessoal, como se tudo aquilo realmente importasse, mas era apenas para suprir o tédio.
Finalmente, em uma dessas viagens, Jack encontra Tyler (Brad Pitt) e esse “amigo descartável” demonstra ser único e inigualável, pois ele despreza o consumismo e age da maneira que Tyler tanto queria agir. Depois da breve conversa, Tyler se fixa na mente de Jack de uma maneira muito privilegiada, mas quando ele chega a seu apartamento, encontra tudo destruído de uma maneira muito misteriosa.  Essa cena abre a brecha para que Jack vá à procura de Tyler e ele lhe conceda o favor de aceitar seu novo “amigo” como seu novo inquilino. Entretanto, Tyler pede a Jack para soca-lo e dos dois começam uma briga para aliviar suas tensões e temores. Ao longo do filme, se forma o grande e poderoso, Clube Da Luta. E mais pessoas adentram a prática de socar, chutar e bater uns nos outros, para assim, se divertirem e extravasarem. Essa prática funciona como um tratamento, que Jack sempre esteve à procura. Um tratamento que realmente tivesse um efeito sublime e eficiente.

Creio, com toda humildade, que eu possa ter descoberto um novo tipo de tratamento em que todos nós praticamos de alguma forma. Porém, ela é muito patrocinada pela pelas mídias. Chamo de Tratamento por Violência. Este tratamento consiste em botar um lado oculto e agressivo do inconsciente humano para fora, para assim aliviar suas tensões emocionais através de práticas violentas.
O grande psicólogo Carl Jung, diria que, este lado oculto seria o que ele chama de “Lado OBSCURO.” Lado este que todos nós temos que é capaz de dominar o ser ético e correto que tentamos ser. O Lado Obscuro é a parte da nossa mente inconsciente que possuí todos os sentimentos negativos e agressivos, que se localiza no lado direito do cérebro (Lado que possui os sentimentos mais fortes como raiva, ódio, desdém, desprezo e etc.) é um lado que precisa se expressar, tendo em vista que, o lado direito de cérebro é um lado não verbal, ou seja, não se expressa por palavras, mas por atos.

Augusto Cury, com sua fascinante teoria das janelas da memória, nos diria que, este tratamento abre as janelas Killer. (Janela da memória que libera sentimentos e atos violentos e agressivos e emoções que refletem intolerância e matam a alma.) O ato de abrir está janela esfacela e arranca a verdadeira paz que um ser humano necessita. Afoga as emoções e sufoca nossas alegrias. O fato que este tratamento é altamente promovido por nossa sociedade capitalista, mas de uma forma digital. Como assim? Tente trazer lembranças a sua mente no decorrer do que será descrito e entenderá.
            A maneira digital do tratamento ocorre devido a influência dos jogos vídeo games, filmes que envolvem atos violentos, e musicas que trazem para o inconsciente sentimentos negativos. Tudo isso se fixa de maneira privilegiada na parte mais oculta de nossas mentes, e assim, ficamos com uma pré-disposição a ser violentos. Todavia, em quanto o tratamento ocorre de maneira passiva, ou seja, somente pelos videogames e outras mídias que não provoquem atos físicos a sociedade em quanta humanidade, estaremos seguros. Mas quando a influência do tratamento se torna mais intensa, o “lado obscuro” abre cada vez mais janelas killer e assume o controle do lado consciente e nos tornamos aquilo que não somos, mas que no fundo queremos ser.

   Por fim, descobre-se que Jack e Tyler habitam no mesmo corpo. Tyler é um Alter-ego que Jack criou, para que ele fosse e pudesse fazer tudo àquilo que não podia, ser devido seus princípios de cidadão “certinho” e acomodado. A relação de Jack e Tyler também pode ser encarada como dupla personalidade. Isso ocorre devido o lado direito do cérebro que é não verbal e carrega com sigo os sentimentos, desejos e atitudes negativas sem que o lado esquerdo que é verbal e ético tenha consciência dessas vontades mais violentas, que logo, se personificam com o lado obscuro vindo, até o lado de fora e com a ajuda das janelas killer, acaba dominando o lado esquerdo que deveria ser consciente de tudo, mas que se desliga e dá espaço para que a outra personalidade assuma.
Ao final do filme, Jack consegue desfazer-se de Tyler acertando-o com um tiro na parte do cérebro em que seu altere ego se localizava. Porém, o filme não tem exatamente um final, pois tudo o que ocorreu anteriormente, terá continuidade, já que todos os atos que cometemos, sejam eles conscientes ou inconscientes, instintivos ou não, sempre vão ter suas consequências, seus pesares e seus riscos. Por tanto... O melhor que podemos fazer é construirmos em nossas mentes uma consciência critica, que pode sempre duvidar, criticar e determinar o que fazer sobre determinado ato, assunto ou situação, para jamais deixamos que tudo aquilo que pode nos influenciar nos domine e construa um lado seu que nunca deveria existir. Pois quando agimos de uma forma que o nosso EU não deveria aceitar, ferimos quem mais amamos, quem mais nos respeita, aqueles que nunca nos fizeram mal e por fim, destruímos aqueles que um dia fomos e tínhamos orgulho de ser.

Aquele que não critica seus princípios
Não renova suas crenças
E se deixar destruir pelas piores influências.

 (Mayke C Cardoso)






3 comentários:

  1. Sou sua fã! Sua visão sobre os filmes é muito inspirada e envolvente. Obrigada por compartilhar isso! Indico a todos meus amigos que amam filmes. Não deixe de fazer isso, por favor. Entendo que deve ser difícil, ainda mais com a falta de tempo, nosso precioso tempo. Sempre tento extrair aprendizados dos filmes e fazer análises. Por isso, admiro muito sua sensibilidade. Apenas com pessoas como você o mundo será capaz de olhar para si mesmo é fazer alguma diferença. Obrigada de coração. Espero fazer jus a tudo que aprende com você lendo esses textos. E, de novo, peço, por favor, continue, nem que seja uma vez por ano. Estarei ansiosa e esperando esse dia. Beijos, sua fã!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi Brunna entre em contato por favor com o facebook Marcio De Araújo.

      Excluir
    2. Oi Brunna entre em contato por favor com o facebook Marcio De Araújo.

      Excluir